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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O pedido não atendido


Chegamos ao fim de mais uma temporada neste último domingo, claro que esta não foi a temporada mais empolgante, mas de qualquer forma, nós iremos ficar órfãos por 3 meses. Todo ano a depressão bate, é normal, chego até ficar com saudades de corridas como as de Abu Dhabi (risos). Mas enquanto a temporada 2016 não começa, vamos continuar falando sobre 2015?

            No final da corrida meia boca de Abu Dhabi, algo me deixou bem irritada, a postura adotada pela equipe da Mercedes. A vontade de Lewis Hamilton não foi respeitada, a equipe simplesmente se negou a colocar os pneus super macios em seu carro, tirando assim, as chances do inglês de alcançar o seu companheiro de equipe.

Muitos de vocês podem argumentar que a equipe possui engenheiros competentes e tem computadores contendo a telemetria do carro e portanto eles sabem muito mais do que o piloto que está ali na pista apenas dirigindo um carro. Ok, eu não vou negar que a equipe possui mesmo as melhores ferramentas para escolher qual a melhor estratégia a ser adotada.

Mas esse desrespeito é um absurdo, já que é o piloto quem está dirigindo o carro e sentindo como estão as coisas e é ele quem possui a vontade de competir e ser o melhor, se ele quer colocar os pneus super macios ou os macios essa vontade tem que ser respeitada! A decisão pode ser errada? Claro que pode ser! Ele não tem acesso a todas estatísticas da telemetria, mas mesmo assim a equipe tem que respeitar isso, se a decisão tomada for errada, deixem o piloto quebrar a cara.

Tal caso me leva a pensar que não há motivos para se pagar quantias milionárias para uma pessoa sentar em um cockpit de um F1 e correr. É mais fácil e econômico trocar todos por robôs!

E antes que me perguntem se eu estou assim só porque foi com o Hamilton eu já respondo: Se isso tivesse ocorrido com qualquer outro piloto eu estaria da mesma forma, pois se tratou de uma decisão imposta de cima para baixo, onde o piloto não teve escolha de acatar ou não uma ordem, ele simplesmente teve que aceitar.

Obs: Aqui no Rio nós dirigimos o carro e não guiamos o carro, isso dá muita discussão de bar entre cariocas e paulistas. (risos)

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